E então a palavra
estilhaçar é toda minha: quebrei os espelhos que me restavam. Eram de uma opacidade em que eu não me via – ou seria neblina em meus olhos? A tempestade daquele dia eu a bebi num copo d’água, entre soluços e engasgos, depois silêncio. A última gota foi lágrima de amor. Amor, esse meu milagre.
2 comentários:
Espelho: talvez o tema mais abstrato da literatura.
de amor a gente morre
só por querer viver demais
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