terça-feira, 16 de setembro de 2008

ócios do ofício


poema nasce em estado de vertigem
no além do limite
em terra-de-ninguém

poema se faz quando não se quer
não se espera
não se

poema nasce
do ventre
do ócio
do cio
e só

terça-feira, 9 de setembro de 2008

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

___

e
numa dessas noites
ao dobrar a trigésima oitava esquina,
ouviu de alguém
que passava de carro
[alguém cujo rosto não foi percebido]

seu nome:

LUANA!

seu nome

num grito tão certo
num grito tão alto
tão rouco
tão forte

seu nome morando num grito
que nem ela mesma

ousara gritar.