quinta-feira, 3 de setembro de 2009

E então a palavra estilhaçar é toda minha: quebrei os espelhos que me restavam. Eram de uma opacidade em que eu não me via – ou seria neblina em meus olhos? A tempestade daquele dia eu a bebi num copo d’água, entre soluços e engasgos, depois silêncio. A última gota foi lágrima de amor. Amor, esse meu milagre.

2 comentários:

Clube Jatobá disse...

Espelho: talvez o tema mais abstrato da literatura.

ana f. disse...

de amor a gente morre

só por querer viver demais