Nunca mais vi Maíra sorrir: na redondez de seu rosto aqueles mesmos olhos de amêndoas – mas sorriso, quase nenhum. (É feita de quê sua ira, Maíra? De pedra ou de musgo? De aço ou veludo?) Mas ria, nos tempos já idos, sem culpa ou por quês, sem mais nem medos – ria. Lembro quando me vinha mostrar suas miudezas na palma da mão, tirava daqui e dali uma exclamação à toa! E agora deu pra gostar só das reticências... Ah, menina.
4 comentários:
Maíra só ri aos risos sorridos. Só ri aos risos abertos.
Maíra é igual ao dentro, em forma. não dissimula o riso, vive a dor quando lhe é presente, vive a dor... não carrega espelho; é essa massa que você vê rir e chorar quando é riso ou pezar.
lemos isso na apresentação das amoras no último domingo! ficou muito belo! você é grande, mocinha!
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