Mas bateu foi uma vontade,
uma saudade dessas noites quentes dos sertões onde eu nunca pisei o pé
Aquele cheiro de querosene,
a fumaça da lamparina derretendo o beijo de um casal sob uma luz amarela,
alguém lhe oferece uma aguardente.
À beira das janelas,
quando entardece,
as mulheres exibem bochechas fartas e avermelhadas,
esperando seus homens que voltam com suas glórias
e ganas.
As crianças na sala delirando a febre do dia,
um cão ladra.
5 comentários:
sua saudade é contagiosa, da vontade de correr pras origens desconhecidas.
Fiquei sabendo do seu batuque e quis muito ir. De querer não cesso, de ir nem começo.
Seja muito feliz!!! por toda a sua vida, naturalmente.
carinho,
zocrato
aceito um trago dessa aguardente.
a memória é mística!
é sempre bom te escutar a voz
que cena mais boa...
delícia, dá vontade mesmo de estar nesse poema.
... eu quero pinga também!
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