domingo, 18 de maio de 2008

Três de março

feliz de quem sabe rimar
amar
recanto
abismo
azul

o dia preenche seus quartos
num quarto fechado o poema é nu

deleite
dos corpos
dois corpos
se clamam
a vida não basta
um copo
derrama


a sede
a sina
a seiva
a cura
a fúria
a glória

de um dia
comum.

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